Para a minha estreia na categoria “Videoshow”, trago uma pequena enxurrada de atividades em que me meti neste inesquecível novembro de 2022, vamos lá:
Continuar lendo “[Videoshow] Mesa redonda, artigo, lançamento de quadrinhos e CCXP”[Vá com o Carmo] Especial: Como ler Benoît Peeters – A escrita do outro (Capítulo 5)

Estamos de volta! Desta vez com o último artigo da série sobre a leitura do livro CASE, PLANCHE, RÉCIT: COMMENT LIRE UNE BANDE DESSINÉE ou QUADRO, PÁGINA, NARRATIVA: COMO LER UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS, de Benoît Peeters.
Na coluna anterior, acompanhamos a reflexão de Peeters a respeito das tensões entre o legível e o visível. Fomos de Rodolphe Töppfer à Dominique Goblet para compreender a indissociabilidade entre texto e imagem em uma página de quadrinhos, sem se esquecer da tendência “recitativa”, do texto como legenda, que predominou nos quadrinhos franceses pós-Töppfer, e na segunda geração de quadrinistas norte-americanos.
Peeters avança até os quadrinhos silenciosos, lembramos dos primeiros “romances sem palavras” e das “pictorial narratives”, até chegar em Moebius, momento em que Peeters aponta possíveis limites do que ele vai chamar de “nostalgia da pureza gráfica” representado por essa produção que aposta no visualidade como uma tentativa de renovar os modos de narração por meio de imagens, indo até o presente momento em que encontramos experiências mias radicais que multiplicam as tentativas de se estabelecer novas relações entre texto e imagem, tanto no aspecto semântico quanto gráfico, a exemplo de artistas como Linda Barry, Chris Ware e Richard McGuire.
Feito este breve preâmbulo, avancemos para o início – do fim – desta leitura comentada de todos os capítulos de CASE, PLANCHE, RÉCIT, que podem ser lidos aqui: Introdução; capítulo 01; capítulo 02; capítulo 03 e capítulo 04.
Boa leitura!
Continuar lendo “[Vá com o Carmo] Especial: Como ler Benoît Peeters – A escrita do outro (Capítulo 5)“[Vá com o Carmo] Especial: Como ler Benoît Peeters – Legível, Visível (Capítulo 4)

Estamos de volta com mais um artigo da série sobre a leitura do livro CASE, PLANCHE, RÉCIT: COMMENT LIRE UNE BANDE DESSINÉE ou QUADRO, PÁGINA, NARRATIVA: COMO LER UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS, de Benoît Peeters.
Na última coluna, acompanhamos a reflexão de Peeters a respeito da sofisticação presente nos layouts de autores como Winsor McCay e Frank King que, ainda no início do século XX, além de dominarem a retórica do sentido de leitura, já eram capazes de jogar de forma inventiva com a sequencialidade convencional (como exemplificada em Töpffer). Muitos de seus quadrinhos propunham outros percursos de leitura não linear e ao mesmo tempo, complexos e inventivos, que por razão ainda desconhecida, vão ser esquecidos por algum tempo e “redescobertos” e explorados décadas depois.
Feita essa pequena rememoração, seguimos com a leitura do penúltimo capítulo.
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