Aqui no Balbúrdia a gente é muito ligado também à pesquisa formal, em ambiente universitário mesmo (eu, por exemplo, tô no meio do doutorado em Letras com tese sobre história em quadrinhos [o que eu uso como desculpa pra não aparecer muito aqui]). Nessas, vez ou outra pipoca artigos em revistas científicas.
No dossiê especial destinado a ficção científica da Abusões, revista da UERJ, saiu um texto meu sobre a publicação de quadrinhos de FC no Brasil. Dá pra ler ele aqui, além de muitas outras pesquisas maneiras em torno desse tema. O texto que escrevi é o único dessa edição que foca em analisar os quadrinhos e dedicado a entender um pouco a cena brasileira dos últimos anos.
O meu artigo faz um levantamento das publicações de quadrinhos no Brasil em 2017, 2018 e parte de 2019, e aos poucos, separo traduções de publicações nacionais, infantis de não infantis, de quadrinhos que lidam com o insólito dos que não lidam e, nesse processo, surge um panorama da cena brasileira.
Minhas bases de informação foram os sites das editoras que publicam quadrinhos costumeiramente, somado a Catarse e o glorioso Guia dos Quadrinhos. De saída, o que importa nesse tipo de abordagem é a tendência dos números, já que não tem como chegar a números totais.
OBS: a imagem da postagem é de um quadrinho de 2016 e não fez parte da pesquisa, mas eu gosto muito: Know Haole 4, de Diego Gerlach.