Quino, presente!
1932-2020.

Conheci o nome “Quino” por essa página aí, exercício do livro Para entender o o texto, de Platão e Fiorin, dos anos 1990, que meu pai usava em sala de aula. É de onde aprendi que as pessoas que desenhavam são autoras também, têm nome e assinatura.
Quino partiu hoje, aos 88 anos… A maioria das pessoas o conhece só da Mafalda, que durou apenas 10 anos na carreira desse cara que influenciou tanto nossos artistas. A Mafalda foi a primeira personagem latino-americana da Revista Patota, publicada em 1973 no Brasil – época em que, como disse a Ciça, a gente recebia um dumping de quadrinhos dos syndicates sobretudo americanos. Mas o Quino produziu muito, muita coisa. E formou certo olhar para a tira, certo jeito de desenhar – mesmo se, como percebeu o Umberto Eco, tinha muita coisa do Schulz no quadrinho dele.
Esses dias comecei a olhar no Guia dos Quadrinhos, para checar publicações em livros no Brasil. A Mafalda, publicada em série pela Martins Fontes desde os anos 1980 – e hoje pela WMF Martins Fontes –, estava acompanhada de poucas publicações nesse formato (uma das raras exceções eram os livros da editora do Henfil, a Codecri).
