Minha ficha Crumb demorou um pouco pra cair, mas depois que foi, eu leio tudo que sair do cara. Esse Viva a revolução! (Veneta, 2014) é uma das minhas coletâneas favoritas dele.
O Rogério de Campos manda um texto contextualizador muito massa na introdução e na sequência são várias histórias de revoluções, com a presença maciça de Leonore Goldberg e sua tropa feminista.
Muita gente acusa o Crumb de machismo e misoginia. O que acho maluco é que lendo essa coletânea se encontra confirmações e refutações dessa ideia, pois Robert Crumb parece ser um objeto que não se deixa apreender de todo e aí releio e releio e releio e nunca concluo nada.
Ah, é dessa coletânea as imagens liberadas pelo próprio artista pro Movimento Passe Livre usar nas manifestações em São Paulo.
Penso a mesma coisa! Ele às vezes parece confirmar as acusações de preconceitos, e às vezes as desbanca completamente. Ele ser casado com Aline Kominksy certamente, feminista ferrenha, certamente conta em favor dele!
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Um gibi foda num momento pra lá de oportuno.
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Beco, é justamente esse vai-e-vem que fica na minha cabeça e acho que isso que humaniza demais o Crumb.
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