Vale dizer já, antes que me acusem de pachecada, que o Gus Morais vai ter uma coluna aqui no Balbúrdia, a estrear em breve (viva, viva!).
Mas não foi isso que me obrigou (sim, me senti obrigado) a falar da coletânea de 38 histórias Teto Quadro Chão que o Gus lançou no final de 2015 com financiamento via Catarse.
Já conhecia o trabalho do camarada do Bytes de memória na Folha de S.Paulo. Depois, li o seu Privilégios e outras histórias. A impressão que tinha sobre o trabalho dele se consolidou.
Gus Morais é um quadrinista que não vai te surpreender e quebrar sua expectativa entre uma obra e outra. Ele faz isso entre uma HQ e outra no mesmo livro. Ele varia a técnica de arte, a quantidade e o tom do texto, paleta de cores, mas tudo mais ou menos cercando aquela perguntinha sapeca: “como é que eu lido com essa naba aqui que chamam de mundo?”.
Fiquei pensando que nome era esse – Teto Quadro Chão – quando vi o projeto no Catarse, mas depois de ler as coisas se encaixam (a capa é bem lóque também, olha lá em cima). O Gus trabalha numa linha muito pessoal, com abraços a autobiografia, mas buscando no miúdo do cotidiano de onde vive (e não em si mesmo) o universal. Gosto demais.
Você pode ler quase todas as histórias da coletânea no site do Gus Morais e se se interessar, comprar Teto Quadro Chão diretamente na loja virtual do cabra.
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