Oficina virtual de quadrinhos potenciais
Coluna para difundir e motivar atividades Oulipo-oubapianas, em que todos possam participar enviando suas produções a partir das proposições.
Oficinas para quem nem sabe desenhar
Essa coluna não podia ficar parada, e peço desculpas por esses meses que se arrastaram… Estamos trabalhando para que tenha cada vez mais notas bem quentinhas nesse espaço.
Retomando a programação, seguem alguns trabalhos produzidos por participantes da Oficina de quadrinhos potenciais na Bienal de Quadrinhos de Curitiba, onde tive a oportunidade de apresentar um pequeno panorama do OuBaPo.
O aquecimento sempre começa pelos “quadrinhos cegos”, que consiste em ter apenas conteúdo escrito, sem desenhos.
Depois, outra atividade bem simples é a de transformar uma página de um quadrinho conhecido, e no caso usei o “duplo cego“: entreguei à metade do grupo uma página de quadrinhos com o texto apagado e eles deveriam imaginar os diálogos, enquanto a outra metade recebia apenas diálogos posicionados, e eles deveriam imaginar o desenho.
No caso, usei as páginas aqui abaixo, da Mônica e do banco da praça.
E aí abaixo foram as produções. Ela é bem demonstrativa do que é OuLiPo e OuBaPo: para além da ideia de fazer uma “obra”, mas sim de produzir com frequência, produzir em grupo, multiplicar as origens, para não ter essa ideia de unicidade que ronda a ideia de “arte”. Enfim, depois filosofo mais. Divirtam-se. Não é à toa que as oficinas do OuLiPo têm como subtítulo “recriação e recreação”.
E, na imagem 3, tente você também desenhar a história do quadrinho cego acima.
CRIAÇÃO
O nó cego
- Imprima o arquivo!
- Observe a disposição do diálogo e dos quadros.
- Você tem 15 minutos para rascunhar a história. Não pense, é para ir no embalo. Depois você finaliza.
1,
2,
3…
JÁ!
No aguardo da sua produção!
(Pode postar ou enviar para: kamiquase@gmail.com)