[Com vocês] L.M. Melite: Em Espiral

EM ESPIRAL (OU O QUE É UM ROMANCE GRÁFICO?)

por L.M.Melite

Em uma de suas histórias, o escritor Harvey Pekar nos conta como conheceu o jovem artista Robert Crumb – isso quando Crumb ainda não era famoso no microuniverso da contracultura. Em determinado ponto da história, Harvey olha em direção ao leitor e diz:

“Os caras que fazem quadrinhos comerciais, com super-heróis e animais são muito limitados, porque têm que atrair as crianças. Os caras dos quadrinhos underground exploram outras coisas, mas ainda tem muita coisa que não foi feita. Existe um potencial enorme. Dá pra fazer com os quadrinhos a mesma coisa que se faz com romances, ou cinema, ou teatro ou qualquer coisa. Quadrinhos são imagens e palavras: com imagens e palavras dá pra fazer qualquer coisa!”

Pekar fala sobre HQ. Desenho de Crumb.
Pekar escreveu, Crumb desenhou.

Qualquer coisa?, eu me perguntava. Até mesmo um romance? Será que uma história em quadrinhos teria a capacidade e o potencial de me fazer sentir as coisas que os romances conseguiram? Será que as histórias em quadrinhos conseguiriam alcançar o nível de chatice de um romance?

Pra poder responder a isso eu precisaria pelo menos encontrar uma definição para o romance. Na internet havia muitas.
A mais popular delas é que o romance era um sucessor natural e um sepultador da epopeia. Uma outra é que se tratava especificamente do formato livro.

Já o grande pensador Walter Benjamin, num trecho do seu clássico ensaio O narrador, diz:
“O primeiro indício da evolução que vai culminar na morte da narrativa é o surgimento do romance no início do período moderno. O que separa o romance da narrativa (e da epopeia no sentido estrito) é que ele está essencialmente vinculado ao livro. A difusão do romance só se torna possível com a invenção da imprensa. A tradição oral, patrimônio da poesia épica, tem uma natureza fundamentalmente distinta da que caracteriza o romance. O que distingue o romance de todas as outras formas de prosa – contos de fada, lendas e mesmo novelas – é que ele nem procede da tradição oral nem a alimenta. Ele se distingue, especialmente, da narrativa. O narrador retira da experiência o que ele conta: sua própria experiência ou a relatada pelos outros. E incorpora as coisas narradas à experiência dos seus ouvintes. O romancista segrega-se. A origem do romance é o indivíduo isolado, que não pode mais falar exemplarmente sobre suas preocupações mais importantes e que não recebe conselhos e nem sabe dá-los. Escrever um romance significa, na descrição de uma vida humana, levar o incomensurável a seus últimos limites. Na riqueza dessa vida e na descrição dessa riqueza, o romance anuncia a profunda perplexidade de quem a vive. O primeiro grande livro do gênero, Dom Quixote, mostra como a grandeza de alma, a coragem e a generosidade de um dos mais nobres heróis da literatura são totalmente refratárias ao conselho e não contêm a menor centelha de sabedoria.”

Adaptação de Will Esiner para Dom Quixote
Adaptação de Will Esiner para Dom Quixote

O indivíduo isolado, eu pensei, ah, sobre isso eu posso dizer alguma coisa. Algo sobre a inadequação. Sobre a vergonha, acho. Me lembro terrivelmente de estar em uma pequena sala que ficava após dois lances de uma escadinha de madeira no subsolo da livraria onde eu trabalhava. Eu estava ali para apanhar alguns livros de fotografia e levar embora, para uma devolução. Crumb estava assinando em uma pequena mesa azul descascada no fundo da salinha. Alguém lhe dava os quadrinhos e um pequeno papel com o nome do funcionário para que ele autografasse. Havia ficado claro que naquele dia não haveria uma sessão de autógrafos pra multidão louca, de onde podia se tirar adolescentes usando chapéus iguais aos dele. No entanto, em determinado momento daquela tarde, a coordenadora da loja havia me parado entre um atendimento e outro e me perguntado se eu gostaria de um autógrafo. Apenas para os funcionários.

Naquela sala, após a escadinha de madeira e atrás da mesa azul descascada, ele estava de terno e chapéu como sempre esteve DESDE O DOC REALIZADO EM 94 POR TERRY ZWIGOFF. Ele olhou  quando me aproximei, ele estava completamente enfiado por trás daquelas lentes grossas, todo ele e os olhos foram correndo pelo meu rosto, como se estivesse estudando alguma coisa por ali. A suposição que Crumb havia feito em uma de suas séries de desenhos sobre mulheres, a respeito de que as pessoas de antigamente pareciam ser de outra maneira, serem feitas de algum material diverso, já havia me passado pela cabeça antes e naquele momento essa lembrança fritava.

Eu estendi a mão e ele a recebeu como se pega uma asa quebrada de pombo, com cuidado e nojo. Um rabisco quebradiço no fundo de uma página.
Alguns dias depois enquanto eu contava sobre o ocorrido a outros funcionários, um rapaz que havia presenciado todo o instante me disse:
“Mas você nunca chegou a apertar a mão dele. Ele nem ao menos olhou para você. Você só passou com cara de besta, riu e subiu de volta com todos aqueles livros…”

Crumb por ele mesmo
Crumb por ele mesmo

E de volta pra casa, num ônibus em direção ao metrô, em direção a minha mulher e filha, eu imaginava como era possível que eu tivesse inventado tudo. Eu era um mentiroso cretino? Era isso o que eu era? Um mentiroso, um mitômano descarado? E a resposta era muito simples. Sim.

Mas não parava por aí: Eu tinha mais uma pergunta (a pergunta que não foi feita durante o bate-papo) : Senhor Crumb, o que o senhor acha de ter inventado o coitadismo? De ter inventado esse subgênero dentro da narrativa dos Quadrinhos? Porque foi isso o que o senhor fez. Apanhou aquela superioridade / interioridade que Dostoiévski imprimiu no Raskólnikov de Crime e Castigo, mas que na verdade ele havia plagiado de Balzac em Luiz Lambert, e toda aquela sensação, como é mesmo que o senhor disse no prefácio do livro Minha Vida? Ah sim, que o senhor sente e tem certeza que tem alguma consciência a mais do que as outras pessoas, e por isso e só por isso atirou toda essa filosofia pré-Nietzscheana no fundo do lamaçal, ao alcance de todos…. No fundo e pra fora. E a partir de agora todo cara que desenha uma buceta cabeluda e não tenha aptidões esportivas pode sentir-se um pouco injustiçado, um pouco predestinado. Um pouco como um herói dos quadrinhos. Uma espécie de Dom Quixote de bolso. (Lembre-se disso porque vou falar mais sobre isso depois, essa coisa do Dom Quixote). Mas…

Ao contrário, é claro, do Harvey… não é mesmo? Harvey Pekar descreveu a vida comum na América como poucos. Olhando assim, através do Youtube, NAQUELAS ENTREVISTAS PRO DAVID LETTERMAN, onde ele era achincalhado ao vivo, veja só, ele parecia um Norman Mailer sem muitos amigos, que se deu bem mal na vida e que não confiava em ninguém. Mesmo tendo cursado a universidade. Mesmo sendo letrado, como dizem, e ter um bom gosto. Vamos lá. Um judeu atarracado que amava e escrevia sobre jazz e que por fim encontrou nos quadrinhos uma forma de expressar o seu romance americano. Se há um Céline nos quadrinhos, se há um John Fante dentro de todas essas linhas que compõem um universo gráfico esse é o Sr. Pekar. E se você apanhar todas aquelas edições de American Splendor, e se você unir a isso o Our Cancer Year, Our Movie Year, é isso o que você vai ter, o Grande Romance Americano. Há algo nele que me lembra aquelas histórias do Eisner, aquelas de uma página só, em que não acontece nada além de frivolidades, mas com um ponto de vista.

Will Eisner
Will Eisner

Se existe algo em Pekar é ter um ponto de vista e não um ponto de vista qualquer, em que há um narrador correto e engomado, tecnicamente enfiado dentro de seus mocassins, cagando regras e dizendo, “Ah, eu não sou nada demais. Não existe método…” E soltando uma risada afetada. Ah, não, há um ponto de vista ali, existe alguém que tomou uma decisão. Há um homem do povo. No bom sentido é claro. E talvez alguém a quem a esperança tenha abandonado de uma vez por todas. Ali não existem histórias burguesas, em que os diálogos são pesados de forma a provarem uma teoria, nem prêmios e nem babação de ovo, mas antes disso, trata-se de como arranjar um emprego e se manter nele. E comprar pãezinhos e encontrar pessoas do passado e encontrar aquele disco do seu músico favorito e também sobre inadequação e de novo sobre ganhar a vida, e arranjar um lugar para morar e ter muitas das vezes que consertar esse lugar, e encontrar alguém para viver e levar a vida e por fim, a inadequação.De novo.  Em suas próprias palavras. Em uma história na qual ele simplesmente caminha pela cidade, Harvey pensa um pouco sobre como seria a sua vida de escritor se ela desse realmente certo. Ele diz:

“E se eles ( do jornal Village Voice) tivessem publicado minhas coisas e as vendas fossem boas e eu ganhasse o suficiente para me sustentar como escritor? Qual é a importância disso pra mim?
Seria legal não ter que levantar todos os dias de manhã pra trabalhar, e poder ler ou trabalhar em histórias que eu estivesse a fim.
Mas aí eu não estaria na luta. Estaria numa torre de marfim, vendo o fluxo da vida passar, sem participar….
Eu seria um alienado, mas não me veria no direito de achar isso ruim. Quer dizer, eu seria um autor bem pago e famoso. Que direito eu teria de reclamar?
Minha escrita poderia sofrer com isso. Eu tenho um ponto de vista único no momento… Sou um escritor, mas de muitas maneiras tenho o ponto de vista de um trabalhador. Depois de tanto tempo trabalhando em empregos comuns, é natural.
Mesmo assim, talvez eu esteja exagerando. Enquanto viver, vou achar coisas interessantes e escrever sobre elas, vou conhecer pessoas interessantes… Mesmo que minha vida fosse diferente, eu poderia escrever sobre ela.
Mas será que essa vida seria tão interessante? Talvez fosse muito amena.
Mas, me conhecendo, sei que sempre acharia algo pra me deixar nervoso e escrever a respeito. Vamos encarar os fatos: Não vou virar um cara bem-humorado da noite pro dia, não importa o que aconteça.
Enfim, isso tudo é hipotético. “

Harvey nunca deixou seu emprego de arquivista no Hospital de Cleveland. A literatura, por fim, não tinha uma função específica. Se existe algo que aproxima um romance escrito de um romance gráfico é que talvez ambos não tenham função alguma. Não sirvam efetivamente para nada. Ou caso tenha uma função, seja esta a de destruir, esmiuçar e digerir o tempo em pequenos instantes, inflar os pequenos espaços inúteis de um determinado instante.

Revisitar momentos, criando não apenas uma narrativa cíclica, mas uma narrativa acima de tudo, em espiral. Um instante de inadequação e de reconstrução da própria história e realidade. Criando um caminho onde o espaço e o tempo sejam estritamente a mesma coisa. Criando um lugar onde a palavra não seja o bastante. Em uma entrevista para o DOCUMENTÁRIO COMIC BOOK CONFIDENTIAL, realizado por Ron Mann em 88, Will Eisner, o homem que popularizou o termo Graphic Novel, disse:

“Eu sempre achei que lidava  com uma forma de literatura. E isso é essencialmente pretensão, porque eu tinha pretensões literárias. Eu era um escritor e pintor frustrado, e pela primeira vez tinha uma oportunidade maravilhosa para um criador, pois aparecera um meio, um receptáculo que podia pegar minhas inaptidões nos dois campos, juntá-las e transformá-las numa aptidão.”

Apesar de ser famoso por isso, as histórias de Eisner não passavam, ao meu ver, de simples, mesmo que geniais, contos, e não romances propriamente ditos. Talvez o único que chegue muito perto de um romance seja  Ao Coração da Tempestade, em que Eisner conta um pouco da sua vida em família, enquanto está indo para o Vietnã. Talvez o clima em O Edifício. Não sei.
Em todo o caso, o que mais me atrai em todo o Universo de Eisner nem é ele mesmo, mas um cara chamado Jules Feiffer.

Jules começa como um simples assistente viciado em quadrinhos, mas com pouco talento para o desenho do mainstream. Ganha uma ocupação como roteirista-assistente e depois disso uma página final nas edições de Spirit, em que publica um personagem chamado Clifford.

Embora nunca creditado, é dele o genial O Voo de Gerhard Schnoble, em que um jovem funcionário de um banco em Central City, cidade do Spirit, esquece que podia voar quando criança… Schnoble recupera ou relembra seu dom apenas quando alvejado por um tiro, no momento da morte. A história até hoje é considerada uma das melhores do Spirit, que aparece como um simples coadjuvante.

O voo de Gerhard Schnobble de Will Eis... de Jules Feiffer
O voo de Gerhard Schnobble de Will Eis… de Jules Feiffer

Aliás, pouca coisa na carreira de Feiffer não pode ser considerada genial. Desde MUNRO, ANIMAÇÃO QUE LHE CONCEDEU UM OSCAR e que foi baseada no livro homônimo, onde um menino de não mais que 5 anos se alista no exército por já se achar adulto o bastante (obviamente Feiffer está falando sobre o tipo de rapaz que entra no exército e, sem qualquer treinamento, é obrigado a matar), até o mais recente Mate Minha Mãe, sua primeira graphic novel aos 70 e tantos de idade. Feiffer escreveu filmes incríveis como CARNAL KNOWLEDGE e I WANT TO GO HOME (dirigido por Alain Resnais), e uma série de peças de teatro, cuja minha preferida é Pequenos Assassinatos.

Tudo isso sem falar no seu traço. Tudo é muito caligráfico, solto, lançado de um lado ao outro com a liberdade total de uma linha espontânea que me faz lembrar, às vezes, a cultuada escrita espontânea de um Kerouac, como se nada tivesse um planejamento. Mesmo com aquelas manchas de nanquim aguado e uma aquarela delicadamente amadora. Para alguns despreparados, o efeito daquele garrancho é devastador. Isso não é um desenho profissional – alguém pode dizer… Para Feiffer, o desenho tem o mesmo peso do texto, o meio está sulfuricamente ligado a mensagem,  os dois caminham lado a lado como se a carne e som fossem uma coisa só. Para mim, ele é maior que Eisner em uma porção de sentidos. Quando em uma de suas tiras, o texto se acha escrito dentro da cabeça do personagem, isso cria um efeito inédito de pensamento como o entendemos graficamente. Quando em uma de suas páginas um Super-Homem desalinhado reclama da vida, acreditamos que ele é tão humano e real como nós mesmos. Feiffer fala diretamente com o leitor. Ele discursa sobre qualquer coisa e você o ouve porque é esse o fascínio que ele exerce no leitor.

Jules Feiffer
Jules Feiffer

Algo que talvez só fui encontrar novamente em Alison Bechdel. Não a Bechdel do teste homônimo, esqueça isso um pouco. Essa fama só a ligou a uma coisa muito menor do que toda a potência dos seus quadrinhos. Não. Eu estou falando sobre a genial quadrinhista que para mim inventou um subgênero literário nos quadrinhos. Os quadrinhos de ensaio.
Neles há uma narrativa em espiral em que é nítida a intenção de resolver algo em relação a família e ao próprio “eu-gráfico”, como uma espécie de cura ou metacura, metarresolução. Me refiro, é claro, aos dois romances gráficos publicados no Brasil. E noto que tanto em Fun Home como em Você é Minha Mãe?, Alison tenta garantir um acerto com a realidade, ato quase que impossível. Alison parece assumir uma intenção existencial de querer ser o personagem, de querer que sua carne e sua tinta sejam a mesma coisa. Em seus quadrinhos, há uma quantidade tão imensa de informações por página, que se fragmenta ,às vezes, em duas formas (texto e desenho) ou às vezes em três ou até quatro (o texto do recordatório, o desenho, o diálogo e o texto de algum livro desenhado na página). Nota-se um desejo imenso em se tornar o eu-gráfico. O desejo em se transportar inteiramente ao papel.

Alison Bechdel em Are you my mother?
Alison Bechdel em Are you my mother?

De acordo com a principal teoria do filósofo francês René Girard, denominada de Desejo Mimético, o qual tive o primeiro contato no notável livro da escritora Elif Batuman chamado Os Possessos,  na verdade não existem coisas como autonomia e livre arbítrio. Em outras palavras todos os desejos, a força primária que move a todos, são apreendidos, imitados de algum outro, esse outro visto inconscientemente e equivocadamente como um ser autônomo. Já que é assim, somos por excelência, no mínimo, ladrões de desejo. Pretendemos um disfarce. Há apenas um deslizamento, na verdade, um entrar e sair de peles em que passamos a mirar sempre mais alto. Veja, não queremos por fim o objeto, mas nos transformar nesse tal outro que deseja. Ao voltar essa teoria na direção da literatura, antes mesmo de aplicá-la no aspecto social e antropológico, Girard constata ser esse seu Desejo Mimético o elemento fundamental do romance ocidental, pelo menos em sua gênese. Girard nos diz que Dom Quixote (eu disse que ele voltaria) não quer a conquista de nenhum objetivo como a valorosa Dulcinéia ou o elmo de Mambrino, mas sim ser o seu ídolo Amadis de Gaula. Dom Quixote renuncia, em favor de Amadis, à prerrogativa fundamental do indivíduo: ele não escolhe mais os objetos de seu desejo, é Amadis quem os deve escolher por ele. Da mesma maneira, Raskólnikov não quer o dinheiro da penhorista, mas tornar-se o ser superior de sua teoria, o Übermensch. Emma Bovary não quer apenas o amor, mas o amor como é sentido por uma personagem de um romance. Ahab não quer matar Moby Dick, mas experimentar infinitamente o instante em que a enfrenta, tornando-se o espelho do monstro. Bechdel não quer realmente resolver bulhufas com o fantasma do Pai, mesmo evocando Proust e Homero, ou soterrar o mau humor de sua mãe para só ao final entender que o amor é sentido de um milhão de formas, tudo isso com divagações a respeito de Winnicott e Virginia Woolf, mas se tornar o eu-gráfico, tornar-se Crumb e Harvey e Chester Brown e Art Spiegelman e Lynda Barry e lá vai chumbada. Para então, talvez superar o coitadismo gráfico. E retornar infinitamente. E isso ela faz, consegue, de certo modo. Tenho certeza que sim. Caindo em espiral, sempre. Revisitando o momento e o inflando. Exatamente como um animal, algo que se segura no ar com uma asa quebrada de pombo, com cuidado e nojo. Um rabisco quebradiço no fundo de uma página.

(Esse texto foi escrito para uma fala que Melite fez no Sesc Vila Mariana em SP em fevereiro de 2016.,  mas acabou não sendo usado.)

L.M. Melite é quadrinista e ilustrador. Publicou em 2015 Dupin (RESENHADO AQUI PELO PAULO).

Publicado por lielson

Francisco Beltrão (1980) - Curitiba (2000) - São Paulo (2011) - Salvador (2017) - São Gonçalo (2018) - Santa Maria (2019).

Um comentário em “[Com vocês] L.M. Melite: Em Espiral

E o que você acha?

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: